segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Olá meus amores,

Hoje vou continuar falando de Manaus/Amazonas, só que agora vou falar sobre o turismo ecológico. Sabe o que me chamou a atenção nesses passeios? Muitos estrangeiros, gente que vem do mundo todo para conhecer nossa floresta, e poucos brasileiros. Uma riqueza que temos no nosso país e simplesmente muitos não conhecem. Acho que está na hora de você se aventurar na nossa floresta amazônica. Vamos ver se você vai gostar!!

No Amazonas chove bastante, o tempo é sempre úmido e abafado. Entre junho e novembro as chuvas diminuem. No meio do dia às vezes cai uma chuva bem forte e depois o sol volta a reinar. Para o turismo de selva é melhor ir quando os  rios ainda estão cheios porque a floresta está alagada e podemos fazer os passeio de barco. Junho e Julho são meses bons para viajar, não chove muito e os rios estão altos.

Em Manaus tem agências de turismo que fazem em um único dia de passeio o encontro das águas, parque ecológico Janauari, visita à aldeia indígena, contato com os animais, banho com o boto cor de rosa e visita ao seringal da borracha.

Caso vá em grupo, é possível contratar um barqueiro e fechar o barco com ele. Mas para isso, você deve deixar bem claro que quer fazer o passeio completo, o encontra das águas é bem longe do banho com o boto, por exemplo. Certifique-se também se ele está em dia com o documento do barco e com a carteira dele, porque se ele for parado e tiver alguma irregularidade, o passeio será interrompido.


O encontro das águas é um dos fenômenos mais conhecidos da região, onde o Rio Solimões e o Rio Negro não se misturam por uma distância 6 km e lá na frente formam o famoso Rio Amazonas. Esse incrível fenômeno natural chamado de Encontro das Águas ocorre devido à diferença entre a temperatura e densidade das águas e, também, à velocidade de suas correntezas. O rio Solimões tem a água barrenta, e o Negro tem água preta.

No passeio, o barco chega até o encontro das águas e fica bem em cima para a gente poder tirar fotos.



 No caminho você vai vendo casas flutuantes, mercadinhos e igreja.






Tem uma família ribeirinha que mantinha cobra, bicho-preguiça e jacaré pequeno para os turistas tirarem fotos, mas essa atividade foi proibida, agora ele se encontram com os barqueiros no meio do caminho. A família espera que você deixe gorjetas, mas não cobra um valor fixo.






O almoço geralmente está incluso no valor do passeio. Ele fica em um barco flutuante, é um self service à vontade, comida bem simples: peixes, frutas, feijão... Do restaurante você faz um a pequena trilha para visitar as vitórias régias. Esse é o lugar que eu acho mais bonito. Passa uma paz, uma tranqüilidade. Ao lado do restaurante tem uma lojinha de artesanato.





O banho com o boto cor de rosa é também um dos pontos mais interessantes do passeio. Os botos foram acostumados a comer peixe perto de um flutuante. Então uma pessoa desce e dá peixe para eles, eles então ficam por perto, dá para você tocar neles, eles passam por baixo dos seus pés. Já  fui uma vez que no grupo antes do meu os botos mal apareceram e quando chegou no meu grupo eles ficaram bem perto. O guia falou que era devido ao protetor solar, que acaba afastando eles. Não sei se é verdade, mas espero que a sua vez eles interajam.  A experiência dura por volta de 30 minutos. A visita e o banho com os botos são autorizados pelo Ibama e não podem ser feitos à segundas e quartas, dias estabelecidos para descanso dos animais.



A pescaria dos tambaquis é muito engraçada, eu adoro. É um criadouro onde eles têm peixes enormes. Você paga por um balde com peixes, a vara de pescar na verdade é um cano PVC com uma corda, o peixe é só amarrado na corda, de forma que o tambaqui vai conseguir tirar a comida sem se machucar. Então na verdade você não vai nunca pescar o tambaqui, vai só verificar o quão forte eles são. Fui uma vez que um colega escorregou e caiu, foi bem engraçado.



Tem a visita a uma tribo indígena. A oca principal fica em uma parte alta e a vista de lá de cima é linda. Você olha para o rio e parece estar vendo o mar de tão extenso que ele é. 



 Os índios fazem uma apresentação de dança e depois convidam todos a dançar. Eles vendem artesanatos e cobram pela visita, acho que R$10,00 por pessoa. 





Outra vez que fiz esse passeio, me hospedei num hotel de selva, o Ariaú. Em 2013 a diária do casal saia por R$800,00 incluído os passeios, café da manhã e jantar. Eu simplesmente amei. Só precisa passar uma noite. o começo do passeio começa às 8:00 com a saída de Manaus, depois você conhece o hotel e almoça. 



O hotel não tem nada de luxo, tudo muito simples, mas simplesmente cercado pela natureza. O clima é muito quente. Nos quartos tem ar condicionado e tem uma pequena piscina no hotel. No hotel tem uma lojinha de conveniência e nos quartos não tem televisão. Algumas operadoras de celular pegam, só não lembro quais. Mas aproveita que está na selva, sem tv, e despluga um pouco também, porque faz bem.



Depois do almoço tem um passeio de barco pela floresta. À noite tem outro passeio de barco para observar a vida noturna na floresta. Dá para ver os olhos brilhantes dos jacarés nas margens do rio. A escuridão é total, só a luz do barco quebra a escuridão. O guia pula na água e pega um jacaré pequeno para a gente pegar. Desconfiei e acho que ele já pula do barco com o jacarezinho na mão, mas vai saber. A experiência é boa. 






O melhor de tudo nesse hotel é a quantidade de macacos pregos. Eles são pequenos e bem traquinos. Na hora do almoço o restaurante tem que ser todo fechado porque senão eles atacam. Se você tiver qualquer coisa na mão eles vão tentar roubar, fruta, refrigerante, doce, o que for. É muito engraçado, se eles virem que você colocou algo no bolso, eles vão tentar tirar. As mãos deles são muito parecidas com as nossas, são suaves e não tem unhas grandes para arranhar. Eles sobrem na gente com muita facilidade. Simplesmente amei.



No outro dia tem a excursão para ver o nascer do sol, que não quis ir, caminhada na selva e volta para Manaus depois do almoço. A comida é bem razoável, não vá com grandes expectativas. 

Na cidade de Manaus fiz duas vezes Stand Up Paddle, simplesmente amei. Fiz sempre com a mesma empresa, acho que é a melhor de lá. O nome é Amazon Sup, você marca seu passeio, o instrutor ensina um pouco antes de entrar na água e o equipamento é por conta deles. Você deve escolher os passeios pela sua condição física, não vá inventar de remar por horas se não tem condicionamento, né?! Gente, eu simplesmente amei as vezes que fiz. Você rema, rema e rema e chega no meio da floresta alagada. È um silêncio absoluto, a natureza é linda demais. Eu ia para o meio das árvores, me deitava na prancha e ficava escutando só os pássaros. Dá para você descer e tomar banho no rio, mas a água é bem escura e como você não consegue ver nada, dá um pouco de aflição. Não precisa levar celular ou máquina para bater fotos, até porque você pode cair na água, molhar o seu aparelho ou perder (se cair na água não tem como achar porque é muito escuro). Mas pensando nisso a empresa sempre tira fotos com máquina profissional e depois disponibiliza no facebook para os clientes sem custos adicionais. 
O passeio é de terça-feira a sexta-feira R$ 25,00 (2:00h de sup) e  Domingo e feriado R$ 40,00 (2:00h de sup). Eles saem em três horários de terca a sexta feira: (8:00 as 10:00; 10:00 as 12:00; 13:00 as 15:00; 15:00 as 17:00), na sexta feira o horário é das 15:30h até 18:00h e no Sabado, Domingo e Feriados: 8:00 as 10:00 10:00 as 12:00 12:00 as 14:00. Ao escolher o horário lembre-se que Manaus é uma cidade quente. Eu sempre preferi o de 8:00 as 10:00. Para reservar os passeios (92)98117-8089 (WhatsApp) ou (92)98277-0140 (WhatsApp)










Outro passeio que fiz, mas que não aconselho a fazer nos taxis aéreos de lá, é sobrevoar a floresta. Eu fiz esse passeio no monomotor Caravan, considerado muito seguro e não sei se tem passeio com esse tipo de aeronave para alugar. 

Esse passeio me marcou muito, voei duas horas na ida e duas horas na volta a floresta amazônica e delá de cima, você só consegue ver os rios e a imensidão verde, parece um tapete. É muito verde!! E isso porque vemos direto na televisão que a floresta está acabando. Gente, mas vocês não tem noção o que é voar duas horas em cima de um tapete verde. Amei essa experiência. 











Bem pessoal, após ter escrito sobre o turismo urbano em Manaus e agora o turismo ecológico, espero que tenha plantado uma sementinha em vocês do desejo de visitar esse pedaço do Brasil. 

Beijos e até a próxima. 

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